No contexto de uma construção mais eficiente e ambientalmente responsável, a Luso Trade, em colaboração com a Evocell & Mobius, promoveu, em Lisboa, um seminário técnico dedicado ao isolamento térmico sustentável – uma temática cada vez mais relevante nos processos de reabilitação urbana.
Tiago Trindade, Diretor-geral da Luso Trade, e Paolo Salciccia, diretor técnico da Evocell & Mobius, durante o seminário técnico da Luso Trade
O seminário teve como foco as atuais exigências de desempenho térmico, reação ao fogo e sustentabilidade, com especial destaque para a gama IT-Flex C1 da Evocell & Mobius. Trata-se de uma gama de isolamento elastomérico em espuma de células fechadas - composta por variantes específicas para altas temperaturas (AT), livre de halogéneos (HF) e aplicações acústicas - amplamente utilizada em sistemas AVAC, refrigeração e ambientes industriais.
No decorrer do seminário, foram analisadas as principais características técnicas destes materiais e o potencial desempenho em obra, com ênfase na excelente condutividade térmica (λ ≤ 0.033 W/m·K), característica em que este produto se destaca quando comparado com os requisitos mínimos estabelecidos pela legislação portuguesa em vigor. Este desempenho é conseguido através de uma estrutura microcelular estável e uniforme, que proporciona um isolamento contínuo e duradouro, sem que sejam necessários revestimentos adicionais para conseguir uma elevada resistência à difusão de vapor de água e desta forma uma proteção elevada quanto à possível corrosão de tubagens.
“No contexto da legislação portuguesa, a gama IT-Flex C1 destaca-se por apresentar um desempenho térmico superior aos requisitos e valores exigidos. Esta vantagem pode, em alguns casos, permitir a redução da espessura do isolamento necessário, sem comprometer a eficácia do isolamento previsto”, conclui Tiago Trindade, diretor-geral da Luso Trade.
A reação ao fogo foi outra propriedade destacada durante este seminário, tal como a certificação: “todos os produtos da Evocell & Mobius cumprem os requisitos da marcação CE na sua totalidade, conforme o Regulamento (UE) 305/2011 e normas aplicáveis (como a EN 14304), assegurando de forma consistente o desempenho técnico declarado”, referiu o diretor técnico, que alertou ainda que “embora todos os fabricantes europeus disponham da marcação CE obrigatória, nem todos mantêm, de forma contínua, o cumprimento efetivo de determinadas características – especialmente no que se refere à reação ao fogo – o que pode representar riscos significativos quanto à segurança na utilização desses produtos em edifícios".
“Do ponto de vista do projeto, é essencial considerar o correto dimensionamento do isolamento, a influência da emissividade, o espaçamento entre elementos isolados e o uso de suportes mecânicos adequados para as tubagens”, refere Paolo Salciccia, demonstrando o programa de cálculo desenvolvido pelo fabricante (e disponível para clientes da Luso Trade), que permite testar e calcular a espessura mínima necessária de isolamento para diferentes cenários, tendo em consideração fatores como: a temperatura ambiente, humidade relativa do ar, temperatura mínima do fluído na tubagem, diâmetro exterior da tubagem e o coeficiente de transferência de calor externo.
Já na fase de instalação, o diretor técnico recomenda o uso de segmentos pré-moldados para curvas, técnicas de compressão (sem estiramento do material), compartimentação do sistema com selagens a cada dois metros, e uma selagem contínua de juntas e terminações. “Estas práticas reduzem significativamente o risco de eventuais danos na superfície do isolamento e asseguram a barreira de vapor do mesmo ao longo do tempo”.
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