Museu do Côa é um ‘Edifício Inteligente’: Geoterme implementa Sistema SACE para Eficiência Energética e Sustentabilidade

O Museu do Côa, localizado em Vila Nova de Foz Côa, reforçou o compromisso com a sustentabilidade e a inovação tecnológica ao implementar um avançado sistema SACE (Sistema de Automação e Controlo de Edifícios). Esta intervenção foi conduzida pela Geoterme, empresa de referência em soluções de eficiência energética e descarbonização de edifícios, e faz parte de um projeto mais amplo, que visa tornar o museu mais sustentável, eficiente e tecnologicamente avançado.

Os Sistemas de Automação e Controlo de Edifícios (SACE) desempenham um papel fundamental na gestão inteligente de infraestruturas, garantindo que os recursos energéticos sejam utilizados de forma mais otimizada e sustentável. Com a implementação deste sistema, o Museu do Côa passa a dispor de um controlo centralizado, e em tempo real, dos diversos equipamentos e instalações, permitindo:

• Monitorizar e gerir o consumo energético – O SACE monitoriza as instalações técnicas, ajustando automaticamente os sistemas para reduzir desperdícios e maximizar a eficiência.
• Controlar e ajustar a climatização e ventilação de forma inteligente – Através de sensores de temperatura e humidade, o sistema regula automaticamente o aquecimento, arrefecimento e ventilação, garantindo um ambiente estável e ideal tanto para os visitantes como para a preservação das obras de arte.
• Gerir a iluminação – O sistema integra o sistema de iluminação, reduzindo o consumo desnecessário e aumentando o conforto visual.
• Maior automação e conectividade – O SACE é um sistema flexível e pode ser integrado com outras tecnologias inteligentes, permitindo um controlo ainda mais abrangente e automatizado do edifício.

Um dos maiores desafios de qualquer museu é garantir as condições ambientais ideais para a preservação do seu acervo. A exposição prolongada de obras de arte e artefactos arqueológicos a variações de temperatura e humidade pode comprometer a sua integridade e acelerar a sua deterioração.

Graças ao SACE, será possível:

• Manter constantes os níveis de temperatura e humidade em todas as salas, protegendo os materiais mais sensíveis.
• Reduzir o impacto de oscilações ambientais externas, assegurando que as obras de arte estejam sempre conservadas nas melhores condições.
• Criar diferentes zonas climáticas dentro do museu, ajustando os parâmetros ambientais de acordo com as necessidades específicas de cada área de exposição.
• Acompanhar em tempo real o estado das condições ambientais, permitindo uma resposta imediata a qualquer anomalia que possa comprometer a preservação das coleções.

A implementação do sistema SACE insere-se num esforço contínuo do Museu do Côa para reduzir a sua pegada de carbono e adotar uma gestão mais sustentável dos seus recursos.

Neste sentido, através deste sistema, o museu poderá:

• Diminuir o consumo de energia elétrica e térmica, reduzindo custos operacionais e promovendo a sustentabilidade.
• Evitar desperdícios desnecessários, otimizando o funcionamento dos sistemas técnicos do edifício.
• Reduzir as emissões de CO₂, alinhando-se com as metas globais de descarbonização e transição energética.
• Apoiar práticas de gestão ecológica, tornando-se um modelo de referência para outros espaços culturais que pretendam adotar tecnologias mais sustentáveis.

Além disso, a tecnologia do SACE permite integrar o museu com fontes de energia renovável, caso venham a ser implementadas no futuro, reforçando o compromisso da instituição com a autossuficiência energética e a sustentabilidade ambiental.

A Geoterme tem vindo a desempenhar um papel fundamental na modernização, digitalização e descarbonização de edifícios, incluindo culturais, patrimoniais e institucionais.

Com este projeto, a empresa reafirma a sua posição como um parceiro estratégico na introdução de tecnologias inteligentes para a gestão de energia, provando que a inovação pode ser uma aliada essencial na preservação do património histórico e cultural.

A adoção do SACE no Museu do Côa é um exemplo de como a tecnologia pode transformar a forma como os edifícios históricos são geridos, combinando eficiência energética, conforto e preservação num só sistema.

Com esta intervenção, o Museu do Côa dá um passo significativo rumo a um futuro mais eficiente, sustentável e tecnologicamente avançado. Esta modernização não só melhora a experiência dos visitantes e assegura a conservação do acervo, mas demonstra como os espaços culturais podem ser exemplos de responsabilidade ambiental.

O projeto representa uma abordagem inovadora à gestão de edifícios históricos, provando que é possível aliar património e tecnologia para garantir uma operação mais eficiente e ecológica.

Com o apoio da Geoterme, o Museu do Côa reforça a sua vocação como uma instituição ambientalmente responsável, garantindo que as futuras gerações possam continuar a explorar e a aprender com o seu rico património, num ambiente que respeita os princípios da sustentabilidade e da inovação tecnológica.