Já saiu das instalações da Energest – Engenharia e Sistemas de Energia o segundo maior desgasificador térmico construído pela empresa. Concebido para integrar uma Central de Cogeração Belga de um dos maiores produtores mundiais de energia, este equipamento, operando a uma temperatura de 145°C, tem uma capacidade de desgaseificação que pode variar entre 20 a 144 t/h de água com um teor de oxigénio inferior a 20 ppb.
Desenvolvido para responder com rigor às exigentes necessidades do projeto, destaca-se pela "elevada eficiência, robustez e uma qualidade dos materiais que lhe permitirão suportar condições extremas durante um muito elevado tempo de vida", informa a empresa em comunicado.
Projetado e construído de acordo com a norma EN 13445 em conformidade com a Diretiva Europeia 2014/68/UE, possui a marcação CE e a Declaração de Conformidade Energest.
Foi desenhado para condições de projeto desde o vazio absoluto até à pressão de 5 barg a 160 °C, o conjunto possui uma torre de desgaseificação de Ø 1.90 m x 3.22 m e um tanque de água de Ø 2.87 m x 9.20 m, ao que corresponde uma capacidade de armazenagem de água de alimentação de cerca de 56 m³.
Os materiais adotados na construção incluem o aço inoxidável AISI 316L para a torre de desgasificação e equipamento interno e o P355 GH para o tanque de água de alimentação.
"Estamos muito orgulhosos por mais este feito invulgar. Isto demonstra o crescente reconhecimento da capacidade da Energest em fornecer soluções avançadas e personalizadas para os Sistemas de Produção e Transformação de Energia, o reconhecimento do seu compromisso, empenho e contributo para a eficiência energética e a sustentabilidade”, referiu José Guedes, fundador e CEO da Energest.
O desgasificador térmico Energest "garante uma elevada eficiência, uma vez que para caudais próximos da carga nominal a água é finamente dividida num primeiro estágio de pulverização, possibilitando de imediato uma elevada área de superfície de contacto água/vapor, o que ocasiona uma rápida libertação dos gases dissolvidos nas pequenas gotículas, em consequência da temperatura e da reduzida pressão parcial desses gases", refere a empresa em comunicado.
"Já com caudais mais reduzidos, em que a pulverização resulta menos eficiente, a água tem oportunidade de interagir com o vapor através da superfície criada por um segundo estágio de cascata, beneficiando da extensão de superfície de contacto e da baixa velocidade do fluxo de vapor para realizar o processo de desgaseificação".
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