A aliança vai unir países como Portugal, Espanha, França e Alemanha com o objetivo de reforçar o estabelecimento das bases para a criação do mercado único de hidrogénio, bem como a criação de ligações de projetos de produção, armazenamento e consumo de hidrogénio.
As empresas Copenhagen Infrastructure Partners (CIP), DH2 Energy España, Elyse Energy, Hydrogène de France, Hynamics, Moeve, Qair, Security Energy for Europe (SEFE), SHS – Stahl-Holding-Saar GmbH & Co KGaA, thyssenkrupp nucera, thyssenkrupp SteelEurope e a Enagás, GRTgaz, OGE, REN e Teréga – promotoras da H2med –, juntaram-se numa Aliança pelo Corredor de Hidrogénio H2med do Sudoeste.
Esta Aliança vai juntar países como Portugal, Espanha, França e Alemanha com o objetivo de reforçar o estabelecimento de bases para a criação do mercado único de hidrogénio, bem como a criação de ligações de projetos de produção, armazenamento e consumo de hidrogénio.
A Aliança foi anunciada durante o evento 'Scaling Up Green Hydrogen for Domestic Use and Export', realizado na Embaixada da Alemanha em Madrid, que contou com a presença de governantes e responsáveis como Stefan Wenzel, Secretário de Estado Parlamentar para o Ministro dos Negócios Estrangeiros e da Ação Climática alemão, Joan Groizard Payeras, Secretário de Estado da Energia espanhol, João Mira-Gomes, Embaixador de Portugal em Espanha e Maria Margarete Gosse, Embaixadora da Alemanha em Espanha.
A iniciativa procura acelerar a descarbonização de territórios industriais, através da implementação do Corredor de Hidrogénio H2med do Sudoeste no início da próxima década, com o objetivo de impulsionar uma forte cadeia de valor do hidrogénio europeu.
Este esforço conjunto reflete a visão partilhada de uma Europa verde, através do hidrogénio renovável e com baixo consumo de carbono. Neste contexto, a Aliança contribui para os objetivos de descarbonização de transição energética do European Green Deal, estando ajustadas com 55 dos seus objetivos e alinhadas com os Planos Energéticos e Climáticos (NECP), com as linhas traçadas pelo Relatório Draghi e com o Clean Industrial Deal.
A Aliança vai contribuir para impulsionar os mercados de hidrogénio domésticos e a descarbonização em cada uma das geografias, graças à criação de incentivos para aumentar as capacidades de produção e consumo, bem como integrar a oferta e a procura de energia na Europa.
Tendo em conta o papel estratégico do hidrogénio na descarbonização e em setores onde a redução é mais desafiante (indústria e marítima, aviação e transporte de mercadorias pesadas), o desenvolvimento de um ecossistema de hidrogénio transeuropeu e o estabelecimento de um mercado único de hidrogénio é essencial.
Desta forma, poderá assegurar-se a competitividade da indústria europeia, a segurança da distribuição a longo prazo e a resiliência do sistema energético europeu. A Declaração de Alicante, assinada pelos líderes europeus durante a Cimeira da Euromed em 2022, sublinhou o compromisso europeu de procurar soluções coletivas para os desafios energéticos, com particular foco no hidrogénio e no seu transporte enquanto elementos fulcrais para a independência energética da Europa.
Através desta Aliança, os seus participantes vão desenvolver uma estrutura de cooperação comum, contribuindo para o desenvolvimento do Corredor de Hidrogénio do Sudoeste, que consiste nos projetos de gasodutos H2med, HY-FEN (ligação Sul-Norte da GRTgaz para o hidrogénio) e HySoW, os pilares português e espanhol, em ligação com os gasodutos da OGE que fazem parte da rede principal alemã de hidrogénio, reconhecidos (ou candidatos) como projetos de interesse comum (PCI) pela União Europeia.
Além disso, os membros da Aliança vão trabalhar em conjunto para reforçar a implementação de projetos de redes de hidrogénio, bem como estabelecer ligações entre projetos de produção, armazenamento e consumo de hidrogénio, contribuindo para o crescimento da economia do hidrogénio na Europa.
Para esse fim, os membros vão reunir-se periodicamente para assegurar a coordenação, identificação e comunicação de sinergias e oportunidades. Trata-se de uma Aliança aberta, que procura incluir mais empresas e regiões e que procura apoios governamentais.
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