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Governo quer dar “um forte impulso à produção distribuída de energia, em particular no que respeita à produção local de eletricidade com recurso à energia solar”

Alexandra Costa10/10/2024
Declarações da Secretária de Estado da Energia aquando da conferência ENERGYLIFE – Comunidades Energéticas: Ponto de Situação, que decorreu no Portugal Smart Cities Summit.
Secretária de Estado da Energia, Maria João Pereira
Secretária de Estado da Energia, Maria João Pereira

“Estamos num momento decisivo para as nossas cidades e para o nosso país”, afirmou a Secretária de Estado da Energia, Maria João Pereira, aquando da conferência ENERGYLIFE – Comunidades Energéticas: Ponto de Situação, que decorreu, ontem, no Portugal Smart Cities Summit. A governante acrescentou ainda que “a transição energética, a inovação tecnológica e o compromisso com a sustentabilidade são o imperativo do nosso futuro coletivo”, assim como que “o caminho para a construção de Smart Cities é também o caminho para garantir o desenvolvimento urbano sustentável, eficiente e conectado, onde a energia desempenha um papel fundamental”.

Em causa o facto de, lembrou Maria João Pereira, e tendo por base estudos recentes Agência Internacional de Energia, “as cidades consomem mais de dois terços da energia anual mundial, sendo responsáveis por mais de 70% das emissões de dióxido de carbono”. Cenário que pode e deve ser alterado. “. A eletrificação dos consumos é um passo fundamental para que o setor energético crie capacidade para uma mudança profunda e necessária”, afirmou a Secretária de Estado, que apontou Portugal “está entre os líderes mundiais na incorporação de energias renováveis”.

A prova está em que “nos primeiros sete meses deste ano, mais de 80% da nossa eletricidade foi produzida através de fontes limpas”. Mas “queremos ir mais além”. Pelo que a “revisão concluída do PNEC, traz-se uma meta de 51% para a cota de energias renováveis, no consumo final bruto de energia até 2030, acima da meta anterior de 47%, o que reflete a aposta estratégica nas renováveis e nas suas potencialidades de atração investida”.

Para Maria João Pereira eventos como a conferência em causa e o Portugal Smart Cities “podem ajudar a transformar os nossos espaços urbanos, promovendo a partilha de ideias para o desenvolvimento de soluções inovadoras”. A governante lembrou que o autoconsumo é um dos valores centrais da Estratégia de Transição Energética de Portugal, com uma previsão de uma contribuição muito significativa nas comunidades de energia renovável para os objetivos do PNEC. A prova é que “estão previstas várias medidas de incentivo ao autoconsumo de energia renovável, principalmente solar fotovoltaico, tanto em edifícios residenciais como em edifícios destinados ao comércio e serviços”. O objetivo, segundo a Secretária de Estado da Energia, é o de “dar um forte impulso à produção distribuída de energia, em particular no que respeita à produção local de eletricidade com recurso à energia solar, fundamental no reforço do consumidor enquanto agente ativo”. O que só é possível se se criar melhores condições para tornar os procedimentos mais eficientes.

Mais do que isso. Maria João Pereira considera que é necessário olhar para novas formas de mobilidade elétrica, a par da eficiência energética e ainda considerar o impacto da tecnologia, por forma a “otimizar a dinâmica da nossa vida coletiva dentro e fora das cidades”.

“Trata-se de repensar o nosso conceito de utilidade e de como podemos integrar inovação e tecnologia aos serviços das pessoas”, constata a Secretária de Estado da Energia que acrescenta que a digitalização desempenha um papel crucial no desenvolvimento das cidades inteligentes e na transição energética. Sem esquecer que a “digitalização facilita a gestão das redes elétricas, permitindo a distribuição eficiente de energia e a maior integração de projetos de energia solar para o autoconsumo”. Criando ainda “melhores condições para a condução da mobilidade elétrica e o armazenamento de energia”. Porque “cidades inteligentes não são apenas cidades mais tecnológicas. São cidades mais inclusivas, sustentáveis e preparadas para enfrentar os desafios do futuro”.

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