A Passivhaus Portugal participou na Tektónica 2024. Os responsáveis saíram satisfeitos com os resultados da presença num espaço partilhado, da exposição, dos workshops e conversas no stand.
Na agenda está agora a 12.ª conferência da Passivhaus Portugal, em 22 e 23 de outubro, no Centro de Congressos de Aveiro. Está confirmada a participação na Concreta 2024.
A primeira participação da Passivhaus num grande certame do sector foi na Concreta 2022. Com a exceção de arquitetos e engenheiros, nessa altura, os visitantes “chegavam junto a nós para perguntar 'o que é a Passive House?'”.
Na Tektónica 2024, a maioria das pessoas já tinha ouvido falar do conceito, queria saber mais ou já tinha mesmo decidido projetar ou construir Passive House. Junto do público profissional, o destaque foi para os fabricantes e construtores que querem integrar a associação, diz João Marcelino, presidente da Passivhaus Portugal.
No espaço da Passivhaus Portugal, na Tektónica, estiveram parceiros com soluções para Passive Houses: Grupo Preceram, Persax, Artebel, Homegrid, Rockwool, Caixiplás, Gealan e 1'61. Todos apresentaram os seus produtos e casos de aplicação prática em workshops.
Visitantes partilham experiências
Marlene Roque, arquiteta, professora e vogal no Conselho Diretivo Nacional da Ordem dos Arquitetos (OA), pôs a associação a par da intenção de integrar a Passive House no currículo de formação contínua da OA já este ano, reiterando a necessidade imperativa dos arquitetos se fazerem dotar de conhecimento para projetarem para a saúde, o conforto e a eficiência, sob pena de deixarem de ser competitivos, avança a Passivhaus em comunicado.
O stand coletivo recebeu a atriz Ana Varela que já habita uma casa construída segundo os princípios Passive House, que disse que não precisou de nenhuma climatização durante o inverno para manter a sua casa sempre acima dos 18º". A morar na sua 'Casa no Campo' desde dezembro, Ana Varela falou do conforto térmico e do desempenho energético da casa como grandes pontos de destaque.
Passaram também pelo espaço da Passivhaus Portugal Valéria Carvalho e Maria João Marcelino. Valéria é uma entusiasta do padrão Passive House e Maria João uma jovem que vive as duas realidades: a sua habitação permanente, em Ílhavo, é uma Passive House, mas há cinco anos vive, enquanto estudante, numa residência universitária em Lisboa. A diferença é bem grande: “para os meus colegas era normal terem de estar cheios de casacos e mantas no inverno, por exemplo, enquanto para mim isso é algo estranho, que não acontece na minha casa. Além disso o isolamento acústico é quase inexistente e tudo isso se reflete na saúde. Eu já fiquei mais vezes doente em Lisboa do que todo o tempo em que vivo numa Passive House, e já lá vão 10 anos”, reforça Maria João Marcelino.
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