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Informação profissional do setor das instalações em Portugal

O setor R&AVAC está totalmente empenhado na neutralidade de carbono da UE até 2050

Nuno Roque, Secretário-Geral da APIRAC12/02/2024

O êxito da realização dos objetivos do regulamento relativo aos gases fluorados depende em grande medida de uma grande aceitação de fluidos frigorigéneos alternativos com baixo PAG.

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A APIRAC é uma Associação Patronal, sem fins lucrativos, que congrega verticalmente a nível nacional numa única associação, simultaneamente, as empresas de todos os segmentos de mercado que integram a cadeia de negócios do setor, abarcando todas as relacionadas com a Energia Térmica e atividades conexas. É membro das Federações Europeias AREA, EHPA e EFCEM. O movimento associativo nos seus 48 anos de intervenção congrega mais de 500 empresas de um mercado onde laboram mais de 25.000 trabalhadores, e representa ainda 3% das exportações de máquinas de Portugal e 2.500 milhões de euros de volume de negócios. Milhares de agentes de mercado orientados para a diminuição dos consumos energéticos, melhorando rendimentos, com responsabilidade ambiental e consagrando a satisfação no cliente final.

No quadro da sua intervenção de representação e organização do mercado, a APIRAC iniciou no final do ano, como habitualmente, o processo de recolha de Dados Estatísticos de Vendas de Equipamentos AVAC, junto das empresas Importadoras, Distribuidoras e com Representação em Portugal. Este é um processo que decorre há vinte e cinco anos, sem interrupções, estando presentemente a decorrer a 46.ª recolha de dados. O resultado deste levantamento e respetiva análise permite às empresas definir estratégias de marketing e desenvolvimento de novos produtos.
Permite ainda contributos associativos para diversos acervos e bancos de análise para a política energética nacional, de que é exemplo a complicação do Balanço Energético Nacional. Com base nos resultados estatísticos de vendas, a APIRAC transmite à DGEG (Direção-Geral de Energia e Geologia) e à EHPA (European Heat Pump Association) os dados do setor nacional de AVAC que integram quer o Balanço Energético Anual, quer o Relatório Europeu Anual de Mercado e Estatísticas.
Todos as marcas reconhecidas do grande público são hoje elementos importantes neste processo. Estamos perante uma das ações de maior interesse e da maior relevância para as empresas de Importação, Distribuidoras e Representação de Equipamentos, podendo estimar-se que os números obtidos representarão, na atualidade, 85-88% do mercado de AVAC em Portugal

A APIRAC e o setor representado – a cadeia de valor nacional de Refrigeração e Climatização - está totalmente empenhada na neutralidade de carbono da UE até 2050, com indústrias e tecnologia que irão conseguir a descarbonização de edifícios através de soluções inovadoras de aquecimento, arrefecimento e refrigeração. A APIRAC apoia as ambições e os objetivos europeus, tendo em conta o elevado potencial de aquecimento global (PAG) de muitos gases fluorados com efeito de estufa e os seus efeitos no aquecimento global. Em resultado da redução progressiva, a disponibilidade de gases fluorados continuará a diminuir, enquanto a procura de serviços de refrigeração e afins permanecerá forte. Consequentemente, a utilização de fluidos frigorigéneos alternativos continuará a crescer, compensando a diminuição da disponibilidade de gases fluorados no mercado.

Embora os fluidos frigorigéneos alternativos não contribuam significativamente para as alterações climáticas, há outras questões que colocam desafios relacionados com a segurança. Os diferentes fluidos frigorigéneos alternativos colocam desafios diferentes. Alguns são altamente inflamáveis, outros são tóxicos quando inalados ou expostos à pele, ou são aplicados em sistemas que funcionam a altas pressões. Estas características estão ausentes na maioria dos HFC, o que, considerando a sua atual prevalência, significa que muitos instaladores estão menos familiarizados com eles. Esta falta de familiaridade, combinada com a utilização crescente, conduz a um nível de risco crescente.
A correta monitorização das vendas de equipamentos que utilizam substâncias regulamentadas, a par da monitorização do processo de deteção de fugas, conforme regulamentado, são medidas preventivas de grande eficácia para o controlo de emissões. Montreal foi há 35 anos e Kyoto há 25… Legislação e regulamentação temos, então o que não temos? É preciso informar, fiscalizar e monitorizar. Os instrumentos estão criados, há que uniformizá-los e aplicá-los. Uma sociedade informada tem o poder de mudar o sentido das coisas.
Desde que foram introduzidos no Regulamento relativo aos gases fluorados de 2006, os requisitos de verificação de fugas provaram ser eficazes e eficientes, reduzindo as taxas de fuga com impactos positivos no clima e no consumo de energia. São necessárias verificações regulares de fugas em todos os sistemas, independentemente do tipo de fluido refrigerante utilizado, para garantir um funcionamento seguro e energeticamente eficiente do sistema.

O êxito da realização dos objetivos do regulamento relativo aos gases fluorados depende em grande medida de uma grande aceitação de fluidos frigorigéneos alternativos com baixo PAG. Essa aceitação depende, por sua vez, de conhecimentos e competências suficientes por parte do setor relativamente a esses fluidos alternativos com baixo PAG. No entanto, atualmente, a proporção de pessoal certificado em gases fluorados com formação em fluidos frigorigéneos alternativos está muito abaixo do potencial do mercado, criando uma lacuna que limita a utilização de fluidos alternativos. Não comprometer a segurança dos técnicos, e dos seus clientes é aspeto primordial. Nesse mesmo propósito, há que reconhecer a importância de alargar as inspeções periódicas e as verificações de fugas.

Nada se resolverá sem a correção de processos. Enquanto favorecermos os circuitos ilegais com empresas não certificadas a poderem intervir corretamente nas operações, enquanto profissionais não habilitados puderem persistir na compra e manuseamento, enquanto os utilizadores finais não exigirem certificação dos processos por parte dos profissionais, enquanto os canais não especializados forem protegidos em vendas desmedidas a preços irreais com acesso ilimitado, o comércio ilegal de fluido continuará e as fugas e emissões para a atmosfera não só se manterão como prática como aumentarão.

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