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Revisão do regulamento F-Gas e os chillers

Nuno Roque, Secretário-Geral da APIRAC03/01/2024

O novo regulamento traz novas restrições no que concerne à colocação no mercado deste tipo de equipamentos. A revisão que agora termina visa avaliar a eficácia do atual regulamento na redução do uso de gases fluorados e promover a utilização de alternativas mais amigas do ambiente, e será determinante para o funcionamento do mercado.

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No dia 5 de outubro, os negociadores do Conselho e do Parlamento Europeu concluíram as negociações sobre a revisão do Regulamento sobre os gases fluorados com efeito de estufa (F-gases).
A revisão que agora termina visa avaliar a eficácia do atual regulamento na redução do uso de gases fluorados e promover a utilização de alternativas mais amigas do ambiente, e será determinante para o funcionamento do mercado. Os novos fluidos frigorigéneos requerem a melhoria das competências para instalar e manter o equipamento de forma segura e eficiente, de modo a evitar riscos de segurança consideráveis.
A APIRAC interagiu de forma intensa nos dois últimos anos com todos os agentes atores do processo de revisão legislativa, quer internacionalmente quer junto do Governo português, expressando preocupações e propostas.
Nos termos do acordo, o consumo de hidrofluorocarbonetos (HFC) será totalmente eliminado até 2050 e a produção de HFC, em termos de direitos de produção atribuídos pela Comissão, será reduzida a um mínimo (15%) a partir de 2036. Tanto a produção como o consumo serão progressivamente reduzidos com base num calendário rigoroso de atribuição de quotas decrescentes. A viabilidade da eliminação progressiva do consumo de HFC e a necessidade de HFC nos setores em que ainda são utilizados serão revistas em 2040, tendo em conta a evolução tecnológica e a disponibilidade de alternativas aos HFC para as aplicações pertinentes.

Novas restrições a ter em atenção relativamente à colocação no mercado de equipamentos CHILLER

1 de janeiro de 2027

Proibição de colocação de novos equipamentos chiller ≤12kW que contenham, ou cujo funcionamento dependa de, gases fluorados com um PAG≥150, exceto quando necessário para cumprir requisitos de segurança.

Proibição de novos equipamentos chiller >12kW que contenham, ou cujo funcionamento dependa de gases fluorados com PAG ≥750, exceto quando necessário para cumprir requisitos de segurança.

1 de janeiro de 2032

Proibição de novos equipamentos chiller ≤12kW que contenham, ou cujo funcionamento dependa de quaisquer gases fluorados, exceto quando necessário para cumprir requisitos de segurança.

À data não se conhecem restrições aplicáveis nos domínios da manutenção destes equipamentos.
O novo regulamento só será publicado na primavera e entrará em vigor em janeiro de 2025.

Reunir e analisar dados é a base necessária para tomar uma decisão económica

Há quem acredite que, enquanto o chiller estiver operacional, não vale a pena substituí-lo. Porém, isso não é totalmente correto. Um chiller que esteja em operação não significa que esteja a operar de forma eficiente. Com os custos operacionais ao longo da vida (20-25 anos) a exceder em muito o seu custo inicial, a substituição de um chiller mais antigo por um que ofereça maior eficiência pode reduzir muito os custos gerais de eletricidade.

Embora a redução dos custos operacionais sejam uma forte motivação para substituir os equipamentos mais antigos, os gestores também devem pesar outros fatores, tais como a condição do chiller, idade e fiabilidade, eventuais alterações das cargas do edifício e os requisitos de manutenção. Só considerando o impacto que a substituição do chiller pode ter sobre estes fatores, é que é possível determinar o verdadeiro valor da substituição dos chillers.

A importância da eficiência energética

Muitos chillers mais antigos, ar/água, por exemplo, têm eficiências operacionais de carga total (EER) inferior a 2,50, presumindo que estejam em boas condições operacionais e tenham sido bem mantidos. Chillers com manutenção inadequada terão eficiências operacionais muito mais baixas.

Mas mais importante ainda: a maioria dos chillers funciona 95% do tempo, ou mais, em condições de carga parcial, algo que antigamente não era considerado. As eficiências operacionais aprimoradas de carga parcial traduzem-se em economias significativas nos custos de energia. Nesse sentido, existe regulamentação específica (EcoDesign) que exige valores mínimos de eficiência sazonal (SEER - Seasonal Energy Efficiency Ratio).

Todos os chillers requerem manutenção programada e contínua. Embora existam apenas pequenas diferenças no custo da maioria dos requisitos de manutenção programada para chillers do mesmo tipo e tamanho, os custos de manutenção e reparação não programados variam amplamente, mesmo para o mesmo modelo de chiller.

Mas tão importante quanto os custos diretos de manutenção são os custos indiretos associados às interrupções de serviço resultantes de avarias do chiller. Portanto, é necessário que os gestores conduzam uma avaliação completa das condições do chiller.

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