Conclusão é de um relatório conjunto da IRENA e do AfDB.
Relatório sugere a necessidade de uma estrutura política abrangente para um Acordo Verde Africano para ultrapassar as dependências estruturais, aumentar o PIB até 6,4% e criar 26 milhões de empregos até 2050.
Uma política integrada construída em torno da transição energética pode trazer uma onda de novos investimentos em energias sustentáveis para a África, fazendo com que a economia da região cresça 6,4% até 2050, revelaram resultados de uma análise publicada pela Agência Internacional para as Energias Renováveis (IRENA) em colaboração com o Banco Africano de Desenvolvimento (AfDB).
O relatório ‘Renewable Energy Market Analysis: Africa and Its Regions’ ('Análise do Mercado de Energias Renováveis: África e suas Regiões') mostra que a continente está a prosperar significativamente devido, em grande parte, às energias renováveis. Ao mesmo tempo, registam-se melhorias consideráveis no acesso energético como benefícios ambientais para as populações.
Os empregos criados através da transição energética em África compensariam, assim, as perdas dos empregos relacionados com os combustíveis fósseis, apresentando um ganho líquido significativo para as economias regionais. Atualmente, cerca de dois milhões de pessoas trabalham atualmente na indústria dos combustíveis fósseis em África.
“Muitas vezes, é solicitado aos governos africanos e populações que usem os combustíveis fósseis não sustentáveis para alimentarem o seu desenvolvimento quando as soluções de energias renováveis e eficiência energética oferecem alternativas economicamente atrativas e socialmente benéficas”, disse Francesco La Camera, diretor da IRENA, acrescentando que "a transição oferece uma oportunidade única para a África cumprir seus objetivos de desenvolvimento. Através de pacotes políticos customizados, os países africanos podem potencializar os seus recursos para ultrapassarem dependências estruturais estabelecidas há muito tempo”.
É por isso que, defende o relatório, o financiamento da transição energética deve tornar-se acessível mais rapidamente. Em particular, esforços coordenados devem ser realizados para garantir que os gastos públicos – o setor dominante do financiamento da transição energética em África – prioriza claramente as energias renováveis.
Para conhecer em detalhe o relatório, aceda aqui.
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