autoconsumo é um dos valores centrais da Estratégia de Transição Energética de Portugal, com uma previsão de uma contribuição muito significativa nas comunidades de energia renovável para os objetivos do PNEC. A prova é que “estão previstas várias medidas de incentivo ao autoconsumo de energia renovável, principalmente solar fotovoltaico, tanto em edifícios residenciais como em edifícios destinados ao comércio e serviços”. O objetivo, segundo a Secretária de Estado da Energia, é o de “dar um forte impulso à produção distribuída de energia, em particular no que respeita à produção local de eletricidade com recurso à energia solar, fundamental no reforço do consumidor enquanto agente ativo”. O que só é possível se se criar melhores condições para tornar os procedimentos mais eficientes. Mais do que isso. Maria João Pereira considera que é necessário olhar para novas formas de mobilidade elétrica, a par da eficiência energética e ainda considerar o impacto da tecnologia, por forma a “otimizar a dinâmica da nossa vida coletiva dentro e fora das cidades”. “Trata-se de repensar o nosso conceito de utilidade e de como podemos integrar inovação e tecnologia aos serviços das pessoas”, constata a Secretária de Estado da Energia que acrescenta que a digitalização desempenha um papel crucial no desenvolvimento das cidades inteligentes e na transição energética. Sem esquecer que a “digitalização facilita a gestão das redes elétricas, permitindo a distribuição eficiente de energia e a maior integração de projetos de energia solar para o autoconsumo”. Criando ainda “melhores condições para a condução da mobilidade elétrica e o armazenamento de energia”. Porque “cidades inteligentes não são apenas cidades mais tecnológicas. São cidades mais inclusivas, sustentáveis e preparadas para enfrentar os desafios do futuro”. n 87
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