BI317 - O Instalador

OPINIÃO 54 de medidas para reduzir os resíduos de plástico no Ambiente e, especificamente, no lixo marinho, tendo sido aprovada por larga maioria, uma proposta que aponta para a redução do uso de sacos de plástico leves em 50% até 2017 e em 80% até 2019. Em outubro de 2018, o Conselho de Ministros aprovou a proibição da utilização de garrafas, sacos e pratos descartáveis na Administração Pública. A sensibilidade dos Portugueses para estas temáticas também está a aumentar, começa a existir uma maior envolvência, participação e procura por alternativas aos plásticos. Assim é fundamental adotar novos hábitos e pequenos gestos que num todo contribuirão para grandes mudanças. Não existe uma fórmula mágica, mas existe uma necessidade urgente de reduzir dos recursos naturais extraídos e utilizados no nosso dia a dia. É fundamental dar preferência às matérias-primas reutilizadas, recicladas e passíveis de reciclar, em detrimento de materiais não renováveis e cujo destino final apenas possa ser a deposição em aterro. Se queremos introduzir o conceito de uma Economia Circular é necessário incrementar a reutilização e reciclagem de materiais e dos recursos. Isto pode ser feito através da colocação de materiais que podem ser reutilizados ou através da utilização de materiais que já são reciclados e apropriados para utilização. As matérias-primas escolhidas e ali colocadas tornar-se-ão, inevitavelmente resíduos. Se este processo for pensado a longo prazo, equilibrando as questões económicas * Especialista Sénior em Sustentabilidade (Gestão de Resíduos e Ambiente) Doutoranda emEngenharia do Ambiente no IST (investigadora na área do amianto) Fundadora e Presidente da SOS AMIANTO - Associação Portuguesa de Proteção Contra o Amianto Autora do livro "Não Há Planeta B: Dicas e Truques para umAmbiente Sustentável" Conselheira do CES - Conselho Económico e Social, pela CPADA, em representação das Associações Nacionais de Defesa do Ambiente com as caraterísticas dos materiais, equacionando as necessidades energéticas e considerando o seu fim de vida, bem como o destino final quando se transformarem num resíduo, teremos com certeza processos mais eficientes do ponto de vista de sustentabilidade. Assim, neste novo paradigma da “Economia Circular” o conceito de extrair, utilizar e descartar passa a ser substituído por um novo conceito de recuperação, utilização duradoura, reutilização e reciclagem. Com esta nova forma de ver as coisas e de ver a economia, estamos a interiozar os aspetos ambientais nos processos, criando mais valias para todos os envolvidos. n C M Y CM MY CY CMY K

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