OPINIÃO A resiliência das sociedades modernas às alterações climáticas passará inevitavelmente pela integração da sustentabilidade nas organizações. O ATUAL ESTADO DO PLANETA O Planeta enfrenta atualmente grandes desafios ambientais que ameaçam colocar em desequilíbrio não só os sistemas biológicos e os habitats, como a micro e a macroeconomia. A resistência da humanidade às mudanças do meio, aos efeitos cada vez mais nefastos na sua saúde e à escassez de recursos resultado da consequência dos impactes ambientais de um historial de poluição, passará inevitavelmente por integrar práticas e hábitos mais sustentáveis. Falamos do verdadeiro conceito da sustentabilidade, o equilíbrio e o respeito pelos três pilares fundamentais das sociedades modernas – ambiente, social e económico. Durante anos este equilíbrio pareceu utópico, a mesma forma que pareceramutópicos os estudos científicos que apontavam para variações climáticas descontextualizadas dos ciclos já existentes, resultado dos efeitos da emissão de gases com efeito de estufa. O aceleramento destes ciclos rapidamente tornou-se visível e começou a afetar a vida das populações, com consequências graves e onerosas, por vezes irreversíveis. O problema das alterações climáticas passou, ao fim de alguns anos e muita pressão, a ser considerado na agenda das Nações Unidas e consequentemente nas agendas dos países. O ano de 2015 ficará marcado na história da humanidade como o ano em que foi definida a Agenda 2030, constituída por 17 Objetivos de Carmen Lima, Luís Malheiro e Mariana Milagaia 56 Como as organizações deverão gerir as alterações climáticas
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